segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dobras da imaginação




A literatura infantil no Brasil, vem ao longo do tempo construindo uma história memorável. Hoje temos uma produção que cresce vertiginosamente tanto em quantidade como em qualidade. Somos premiadíssimos no mundo inteiro e um dos quatro países (no mundo) com duas autoras contempladas com o Prêmio Hans Christian Andersen (considerado o Nobel da literatura infantojuvenil). Mas o assunto é complexo e não são poucos os que afirmam que escrever para crianças é bem mais difícil que escrever para adultos. Como em todas as áreas, a produção de qualidade ruim é também abundante e difícil mesmo é saber separar o joio do trigo.O site Dobras da Leitura é uma das grandes e boas iniciatiativas na luta pelo desenvolvimento do espírito crítico da população interessada. Congrega autores, ilustradores, teóricos, professores e críticos da produção literária dirigida às crianças. A programação do site é linda e a interface é inteligente. Para mim, um site para se guardar nos favoritos.

7 comentários:

Anônimo disse...

Andréia,

um aspecto pouco falado sobre a questão de livros, infantis ou não, é o da distribuição. Em 2004 escrevi um livro infantil em parceria com Armando Leite, publicado pela editora ExpertBooks, o livro voltado para crianças dos três aos oito anos, embora meu filhote de dois, curta muito, rs - contava a estória de três dinossaurinhos, que tinha que salvar a terra mágica de Cretácea, maiores detalhes nesse link: http://www.expertbooks.com.br/dinoamigos/ - sem falsa modéstia, é um bom livro, que trazia para a época que foi lançado, uma proposta inovadora, que era o livro-jogo, onde as crianças interagiam com a estória através de atividades educativas (e divertidas) dentro do próprio livro. Além disso, junto vinha um cd com outras estórias, jogos e um "dicionários sobre dinossauros". E no entanto, ainda amargamos um prejuízo, livros encalhados, porque não conseguimos colocá-lo nas livrarias. Descobrimos, da pior maneira, que não basta escrever, tampouco fazer um trabalho primoroso, é preciso ser/ter uma grande editora por trás, para que o livro seja conhecido.
bjs

Andréia disse...

Você é escritora! Que coisa boa descobrir mais essa sua qualidade.
Eu quero saber como é que eu faço pra comprar seu livro. Já tentei entrar no link que vc mandou mas não consegui.
Bj

Beth/Lilás disse...

Nossa, já acrescentei aos meus favoritos!

Passa lá no blog e veja se conhece aquela língua.
bjs

............ ............ ............ ............ ............ ............ ... Rodrigo Vieira Ribeiro disse...

Patrícia,

Realmente distribuição é o grande problema do escritor e do editor independente.

Há uns 15 anos atrás minha empresa de comunicação visual editou 2 livros de um cliente, um sobre Cálculos Atuariais, ele economista ligado ao tema Fundos de Pensões e a mulher dele poetisa e artista plástica, ambos os livros ficaram ótimos, lindos e com conteúdo bem relevante dentro de suas temáticas.

3.000 exemplares de cada um...

Resultado... não conseguimos distribuir o livro também...

Atualmente o caminho é fazer propaganda pelo site e pelos blogs e vender/distribuir pela http://www.estantevirtual.com.br e pelo http://www.mercadolivre.com.br.

Usaria também o my space e buscaria uns acessores de imprensa para o lançamento além de enviar e-mails para as maiores livrarias do Brasil..

Se eu fosse produzir um livro atualmente eu faria este caminho...

Abraços

Marco Yamamoto disse...

Estava passando por aqui e descobri um ótimo conteúdo, autores interessantes e visitantes bem qualificados.

Já coloquei este blog no meu google reader.

Abraços!

Anônimo disse...

Andréia,
pois é, eu tento ser escritora, rs, publicado tenho um livro em cooperativa, fruto de uma oficina literária do professor Cairo Trindade, e esse livro infantil.
Tenho outros livros escritos, porém não publicados, parece que as editoras não curtem muito meu estilo. rs
Quanto ao link, tem o da editora ExpertBooks (setor infantil) e o site submarino, http://www.submarino.com.br/produto/1/285160/?
Lendo as sugestões do Rodrigo, concordo que o negócio é pensar em caminhos alternativos de distribuição, a gente até fez isso no processo de lançamento, mas aos poucos a editora teve que dar prioridades a outros projetos para garantir o pagamento do investimento "fracassado".
bjs

Andréia disse...

Patricia,
Legal. Vou lá no Submarino olhar.

Marco,
Conheço vc da Batata Transgênica. Muito bom vc por aqui. Eu passo no Diário da Maionese todo dia.

Beth,
Vou pra lá agora.