quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O tempo todo o tempo passa....


Caio filosofando:
- Vovó eu acho que a Estela já deve estar adulta.
- Como assim, Caio? Adulta?
- É porque faz tanto tempo que eu não vejo ela, que acho que ela já deve ta adulta!

Esquefedeu


Vovó para Rique.
- Você viu aquele homem?
- Ele sumiu .... esquefedeu!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Férias da Darquinha

Darquinha de férias hoje. Substituta a postos, graças s Deus, pontualmente às sete. Henrique e Alice armados de perguntas, as mesmas, até as orelhas: "quem é essa?" "o que ela tá fazendo aqui?" cadê a Darquinha, "porque?". As mesmas perguntas, respondidas inicialmente com paciência pelo papai, vão ao poucos se transformando em poderosos intrumentos de tortura: "Quem é essa?" "o que ela tá fazendo aqui?" cadê a Darquinha?, "porque?""Quem é essa?" "o que ela tá fazendo aqui?" cadê a Darquinha?, "porque?""Quem é essa?" "o que ela tá fazendo aqui?" cadê a Darquinha, "porque?"...AAAAAAIIIII, CHEGA!
Rodrigo resolve, então devolver a pergunta: "Henrique, cadê a Darquinha?" E ganha de presente a resposta que vale a semana: "Tá na Colônia de Férias!"

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Antiguinhas:

Onde está "minho acu"? (Alice)
"Liquidodificador"; "Água Cossigenada" (Teté)
"Tio Cuca chamou eu de Tibrunco" (Rique)

Balanço da semana passada

Ai ai, nova semana começando. E eu, que descansei carregando as pedras do fim de semana, começo esta balançando a última. Tomara que não caia....
Na terça, delícia de consórcio com as amigas animadíssimas, cheias de planos, risos, piadas que mesmo contadas pela segunda vez conseguem fazer a barriga de qualquer um doer de tanto rir.
Na quinta, festa de encerramento da escola, com direito a trinta segundos de um Henrique aterrorizado no palco, eu de braços abanando na corujíssima ilusão de que ele me veria no meio da multidão de pais insandecidos... Alice aparece numa fantasia lindíssima de flor (ano passado foi de árvore, acho que ano que vem ela vem de folha e daí só vai faltar vir de Raiz), insistindo em ficar de costas para a platéia de dois (eu e Rodrigo) desesperados por um olhar da nossa celebridade. Teté entrega panfletos na porta do teatro com os cabelos lisos como as madeixas da mãe e as unhas pintadas de rosa.
Na sexta, aniversário do Bico com todos os parentes e amigos de uma infância que teima em ficar a cada ano mais distante. Isabel e Luíza protagonizam uma cena de ciúmes da vó Élida, de deixar qualquer Beatle se sentindo o menos popular dos mortais.
Domingo (minha semana começa na segunda) festa da Bisa no sítio, regada a presentes cheirosos e parecidos, muito sol, piscina e as escangalhantes piadas do Didim, que quanto mais repetidas mais embriagantes. Bolo comprado na Cônsul, velinha de "?" (quantos anos será que Bisa fez?) e a Alice com a testa franzidíssima, perguntando dentro do carro e tentando entender esse mundo complicado..."mas a Bisa disse que ia morrer no dia do aniversário dela....").
Conto mais amanhã...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Vigotsky por Teté


Teté e as conversas com a mamãe, dentro do carro.

_Sempre que eu penso numa palavra, mamãe, eu penso também numa cara, num rosto prá ela.

_Que legal...

_Por exemplo: a palavra Unipac parece aquela amiga da Polly que é um pouco malvada...


No outro dia:

_Lembra que eu falei que cada palavra tem rosto?

Mamãe se controlando prá não se mostrar interessada demais e estragar tudo....

_Lembro.

_Então... Nhá Terra tem a cabeça da Alice Leitão!

Alice em busca do tempo perdido




Naquele dia, quando eu ficar do tamanho da Isabel, eu vou puxar os bigodes da Genevieve.
Alice eufórica:
_ Quando a vovó Alba chegar vai ser engraçado! hehehe.
Mamãe curiosa:
_ Por que?
_ Porque ela vai tocar a campainha e encontrar todo mundo dessa casa morto.
Eu já desesperada, supondo uma profecia calamitosa:
_ Que isso, filha, quem falou pra você uma coisa dessas?
_ ........ Silêncio e testa franzida.
Mais tarde, pesquisando com o Rodrigo:
_ Ela perguntou hoje cedo "quando chega a vovó Alba?" e eu respondi "vai demorar muito ainda". Mas na semana passada ela tinha perguntado "você vai morrer?" ao que respondi "todos vamos morrer, mas vai demorar muito ainda".....
Sofismas....

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Isabel


E a Isabel que anda chamando o Henrique de: "Quaquá".

......

Ele detesta, hehehe.

Teté filósofa


Estela puxando conversa.

_ Mamãe, podemos conversar?

_ Tudo bem...você pergunta e eu respondo.

_ Mamãe você percebeu que o livro "Marcelo, marmelo, martelo" é igual ao da "Ritinha danadinha"?

_ É mesmo, Estela, eu já tinha percebido... você entendeu isso sozinha, ou alguém te contou?

_ Entendi sozinha, Mamãe. É igual só que o Marcelo não fala que as palavras tem que ser de mulheres ou de homens...

_ É um jeito da linguagem brincar com a própria linguagem, né?

_ .....

_ .....

Estela entre pensativa e decepcionada (filosofando)

_ Já vi que esse assunto não rendeu muito....

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Cadê os Ipês Amarelos?


Ipê Amarelo by Henrique aos 2 anos


O Ipê Amarelo é tão belo

Nada se compara a ele

Parece assim

Sorvete com confete e marshmallow

Mas é mais que cor e salon

Ele é singelo


Mas singelo é pouco

Pro Ipê Amarelo

Não é a mais bela flor

Mas ele é belo

Parece suspito

O Ipê Amarelo


Doce de coco também é coco

É mais um coco o Ipê Amarelo

Parece um castelo colorindo a colina

A crina de um cavalo sob o sol de rapina


É o intervalo 1,2,3 a Curcurina

É algo que não se deromina

Estela e nobreza de fogueira acesa

alguém no seu trono

Uma realeza


Fosse animal, seria um cabelo

se mineral, ouro em farelo

Mas nada é tão claro

Nada é igual ao Ipê Amarelo

Nada é igual a esse tal

De Ipê Amarelo

Nada é tão claro

Nada é igual