segunda-feira, 14 de maio de 2012

Auto-Estima é isso

Estela : "Papai, sonhei com um monte de coisa ontem..."
Eu: "Legal filha, me conta?"
Estela: "mas eu só me lembro de 1 sonho!"
Eu: "conta então !"
Estela : "eu sonhei que eu tava num lugar, parecia o shopping, mas não era... E lá eu via um buraco escuro com uma escada rolante descendo..."

Eu : "e vc ficou com medo?"

Estela : "não, eu só pensei assim: que legal, se já fizeram uma escada rolante para descer, agora vai ser fácil fazerem uma para subir! Só isso!"

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Crise Vocacional em uma criança de 7 anos...

Minha segunda filha, Alice, 7 anos, nesta semana em crise vocacional... grossas lágrimas nos olhos com uma voz fininha, quase um miado disse:

“- Mamãe, na escola me perguntaram o que eu vou ser quando crescer e eu não soube responder se eu vou ser Presidente, Cantora Lírica, Pintora ou dona de Escola... mas eu não sei... eu posso fazer tudo?”

Mais tarde no mesmo dia para mim com a mesma voz:

"- Papai, se eu for Presidente eu posso fazer tudo o que eu quero? Ser Pintora, Cantora e dona de Escola?

"- Claro que pode minha filha, você pode fazer o que você quiser"; eu respondi...

Passado uns minutos de reflexão ela voltou à carga e me deixou sem resposta: “- Será que o Lula me ensina a ser presidente? Eu vou querer conhecer a Dilma!”

Agora o que é que nós fazemos?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Clone Wars - Aniversário do meu Anakin Henrique

Na sexta (09-04) meu terceiro filhote e Padawan tá fazendo 5 anos, a festa vai ser de Clone Wars acabei de fazer a imagem/adesivo que será usado nas lembrancinhas (mini-sabres de luz) que a Força esteja com ele!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Museu Naval no Rio de Janeiro, qualquer data de janeiro de 2010


Torpedo
Upload feito originalmente por Rodrigo Vieira Ribeiro
Torpedo

- Papai o que é isso?
- É um torpedo, Estela.
- O que é que ele faz?
- Ele é como se fosse um barco, mas que leva uma bomba na ponta, debaixo da água. Quando ele encosta em outro navio ele explode, muitas vezes afundando o navio.
- Ah... que ruim né pai?
- Tira uma foto nossa no torpedo?

sábado, 19 de setembro de 2009

Aniversário Dialético

Alice (6 anos) ontem chegou em casa explicando que na escola ia ter um ANIVERSÁRIO DIALÉTICO!

Ela se referia ao aniversário do Guilherme da turma da Isabel (3 anos).

Para o espanto de todos em casa, ficamos imaginando o painel, o bolo e as lembrancinhas que poderão ser distribuídas. Pensamos também nas fantasias de Hegel, Engels, Marx, Heráclito, Platão que as crianças vestiriam... poucas fantasias e apenas para meninos, mas a festa seria de um menino e isso não nos incomodou muito...

Como tudo o que a Alice diz é preciso reinterpretar e descobrir, insistimos, com base na improbabilidade de uma festa com essa temática, entendemos do que se tratava:

FESTA DO ATLÉTICO

Ainda não será desta vez que emergirá do povo um mundo dialético... di atlético pode ser... lamentável para um pai que nada sabe ou entende de futebol como eu.

Os pobres pensadores foram definiviamente trocados pelo futebol!

sábado, 29 de agosto de 2009

Liberdade Criativa da Mente de uma Criança

Eu e minha filha mais velha, Estela, que tem 8 anos e 7 meses, há um mês atrás conversávamos sobre números e conceitos matemáticos. No meio da conversa ela, preocupada com o conceito de infinito, e de frações, entendeu que, numericamente, vamos na direção do infinito positivo somando 1 a cada novo número e ao infinito negativo diminuindo de 1 a cada novo número.
Até aí você dirá que não há nada demais... e eu concordo com você...
Depois ela entendeu que qualquer número pode ser dividido em infinitas frações que ela corretamente categorizou como infinito para dentro.

Concluiu seu entedimento matemático como: os números são infinitos para cima (+), para baixo (-) e para dentro (/) e perguntou... e para fora?
Estou sem dormir desde então... o que há para fora do número inteiro natural? Mundos quânticos? Paralelos?
Filósofos, Matemáticos, Físicos, Teólogos, Artistas... alguém pode me dar uma explicação?




Viva a liberdade criativa da mente científica de uma criança!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ciclo StarWars prá nossa meninada...

Cultura é uma coisa que passa de geração a geração... como tudo de fora influencia nossos pequenos, aqui em casa fazemos questão de passar para eles os nossos gostos e valores, que pai ou mãe faria diferente?
Bem... desde março estamos educando nossos pequenos na Força, passamos os 6 episódios na ordem, as guerras clônicas em desenho animado, a série no Cartoon Network em animação computadorizada, compramos os bonecos de coleção, explicamos, contamos histórias, fizemos questão de comprar todos os MacLanches que tinham as miniaturas caricaturadas, jogos na internet... enfim... serviço completo...
Para nosso deleite, eles passam o tempo inteiro dos filmes perguntando: "Papai, esse é do mal?" ou "Papai, esse é do bem?"


Mas o que não nos surpreendeu foi o fascínio do nosso filho ariano de 4 anos, Henrique, sobre o lado negro da força.
Poder rápido é tudo para ele...
Quando perguntado sobre qual o personagem preferido dele ele responde sem qualquer hesitação:

"- O Barti Veider"








terça-feira, 25 de novembro de 2008

Alice no Hospital


Alice, há 12 dias internada com pneumonia, hoje já fora de perigo, com antibiótico certo, nova pediatra (nem me perguntem por que mudamos de médico...) depois de que os enfermeiros perderam o acesso à veia dela pela quinta vez em 10 dias...ela escuta no quarto do hospital:
- perdemos a veia dela...
e ela responde com a maior compreensão de uma santa criatura:
- Perderam? A minha veínha foi prá onde? Procura moça, procura!
Ela deve ter alta em mais dois ou três dias... está muito bem e muito impaciente de ter que ficar deitada longe dos irmãos.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

BIENADA


De todos nós que estivemos em SP neste final de semana passado, Estela foi quem melhor reagiu à proposta do curador da Bienal para esta exposição... ao chegar lá ela vomitou implacavelmente no chão já imundo e desta forma expressou sua melhor opinião sobre o evento.
Se forem por lá... comentem por favor!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Minha terra... meu chão


Isabel adora o "chão". Explico: qualquer motivo é suficiente para fazê-la deitar o rostinho no solo. Eu acho que é pra sentir o toque friozinho e a dureza da pedra contra partes do seu corpinho que estão sempre em contato com a maciez: travesseiros, colchão, almofadas...

A coisa começou na mesma época em que ela inaugurou a fase da pirraça. Se jogou porque foi contrariada e aí descobriu as maravilhas de colocar a cara no chão.
A gente se preocupa, acha que ela vai se resfriar, pede pra que ela se levante, chama, grita... e por fim apanha a danada no colo. Aí... o que era puro deleite de ficar curtindo a terra, desencadeia a manha... o resto você já sabe... círculo: manha porque foi tirada do chão, retorno ao chão pela manha, delícia do toque da pele no chão, manha porque foi novamente tirada do chão, retorno ao chão pela manha...

Esta semana Vovó está visitando. Pois não é que a Vovó acordou de madrugada, foi à cozinha beber água e na volta... achou um ursinho de pelúcia quietinho, deitadinho no chão...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dobras da imaginação




A literatura infantil no Brasil, vem ao longo do tempo construindo uma história memorável. Hoje temos uma produção que cresce vertiginosamente tanto em quantidade como em qualidade. Somos premiadíssimos no mundo inteiro e um dos quatro países (no mundo) com duas autoras contempladas com o Prêmio Hans Christian Andersen (considerado o Nobel da literatura infantojuvenil). Mas o assunto é complexo e não são poucos os que afirmam que escrever para crianças é bem mais difícil que escrever para adultos. Como em todas as áreas, a produção de qualidade ruim é também abundante e difícil mesmo é saber separar o joio do trigo.O site Dobras da Leitura é uma das grandes e boas iniciatiativas na luta pelo desenvolvimento do espírito crítico da população interessada. Congrega autores, ilustradores, teóricos, professores e críticos da produção literária dirigida às crianças. A programação do site é linda e a interface é inteligente. Para mim, um site para se guardar nos favoritos.

sábado, 25 de outubro de 2008

A TURMA DO PAPUM ATACA NOVAMENTE




Tendo em vista uma crítica que eu e minha mulher fizemos sobre a Turma do Papum e a resposta que obtivemos de Márcia Moellmann Pagani aqui . Eu e Andréia decidimos que valia um novo Blog Post ao invés de uma simples resposta nos comentários de um post antigo.

Desta forma nossos visitantes poderão se atualizar no diálogo e emitir também suas opiniões sobre a conversa.


Olá Márcia Moellmann Pagani,

Antes de mais nada gostaria de dizer 2 coisas, em primeiro lugar, obrigado pela resposta, afinal, o espaço de Blog é um espaço de exercício de cidadania, de liberdade de expressão e de diálogo e fico muito feliz quando encontro pessoas que respondem e comentam blogs.

Em segundo lugar meu nome é Rodrigo Vieira Ribeiro e está escrito na íntegra no perfil deste blog, por favor use meu nome corretamente, já que não sei quem é “Vieira de Melo”. Eu e minha mulher não temos medo e não nos escondemos, mas sentimos uma pontinha de ameaças pessoais em seu comentário, é para termos medo?

Percebemos que nossa crítica foi apagada de seu blog, o que demonstra que nossa crítica foi muito melhor que o desabafo despretensioso que fizemos.

A atitude de apagar um comentário contrário às suas idéias e demonstra uma visão de mundo bem antiga, de um tempo ultrapassado pela democracia do século XXI, a Era das Ditaduras Militares que tentavam eliminar e apagar as opiniões contrárias onde quer que estivessem.

Uma visão que não combina com quem se diz “Empresária de Produção Teatral”.

A crítica é necessária ao desenvolvimento da sociedade, o que seria do mundo sem crítica? Sem opiniões contrárias?

Sobre crítica recomendo a todos a leitura de um artigo de meu amigo Paulo Franchetti.

Não houve em nossa crítica nenhum desrespeito gratuito, não houve desrespeito e nada foi gratuito, pagamos para fazê-lo e muito, foram 7 ingressos, mais os impostos da lei de incentivo à cultura (pagamos 2 vezes).

Gastamos nosso tempo preocupados com a produção infantil, temos 4 filhos pequenos que são expostos à todo tipo de produção artística e cultural. Fazemos questão de levá-los a todo tipo de produção para que eles aprendam, autonomamente, a escolher entre o que é bom e o que é ruim.

Acredito que se vocês são realmente preocupados com a responsabilidade da arte e desejam manter uma qualidade de produção, e que nossa crítica deve ter sido extremamente valiosa, uma vez que apontamos, bem embasados, nossa opinião sobre seu trabalho apresentado aqui em Ipatinga.

Como eu disse em meu texto, mesmo os mais experimentados ou os maiores teóricos também erram.

Um outro amigo meu sempre diz que “A autoridade do argumento sempre deve ser superior ao argumento da autoridade”, o que entendo como: não interessa qual é a sua formação, ou idade, ou poder, ou tempo de experiência, se seu argumento é fraco ou se seu trabalho é ruim.

Não fizemos comentários grosseiros nem superficiais. O que eu escrevi sobre o gosto das crianças, escrevo também sobre o gosto de qualquer pessoa... gosto não é parâmetro de avaliação. E isso não significa que eu desprezo o que as crianças pensam, muito pelo contrário.

Seguindo seu parâmetro de que gosto é determinante para a produção, aquela melô do KRÉU faz um tremendo sucesso, vende muito e é um lixo. Se seu objetivo é manter a população dentro do gosto baixo e duvidoso, quem subestima e despreza a capacidade de compreensão das crianças é você.

Espero que você perceba e compreenda que em um lugar onde o acesso às artes e ciências é limitado aplaude-se de pé qualquer pessoa, na intenção de que outros melhores apareçam atrás da receptividade do público.

Em nosso País não é diferente, o Brasil também possui pequena produção teatral e a idéia é sempre estimular aos artistas para que eles continuem produzindo.

Com o incentivo fiscal para produções culturais, Lei Rouanet e outras leis semelhantes (muito positivo por sinal e isto está fora de questão), é preciso que haja fiscalização e crítica do público. Afinal é nosso dinheiro de impostos que é usado para financiar estas produções, estou pagando 2 vezes, pelo imposto e pelo ingresso. O contribuinte precisa ficar atento aos amadores e pessoas que estão se aproveitando da falta de critério e a falta de fiscalização da população para conquistar espaços nobres como estes. Não penso que seja o seu caso, por isso escrevi a crítica.

Para poupar o tempo de leitura as partes mais pessoais desta resposta você encontrará nos comentários das postagens originais.

Abraços


Rodrigo